A HISTÓRIA DE SISSI
Elizabeth (Sissi, para os irmão) era filha da Duqueza Ludovika da Baviera; fazia parte da nobreza alemã. A família veio de Munique para Viena, se encontrar com o Imperador da Áustria Franz Josef. Elizabeth iria conhecer seu futuro noivo, que partira de Salzkammergut com o mesmo propósito.
Os dois jovens se conheceram naquela tarde de verão e se apaixonaram. A Áustria iria ganhar uma nova imperatriz. Todos comentavam sua beleza. Era amada pelo povo. Como num conto de fadas, o casamento foi cheio de pompas, com carruagens, bandas, as cidades enfeitadas. Dizem que que foi um dos espetáculos mais suntuosos que a Áustria já viu.
Com apenas 16 anos, aprendendo tantos protocolos, a imperatriz ficava exausta e, sentido falta de liberdade, começou a entristecer.
Dois meses depois ficou grávida de Sophie. A avó, mãe do Imperador, achando que ela era muito nova para educar o bebê, tomou-o de Elizabeth. Foi assim também com os outros dois filhos, Gisela e Rudolf.
Revoltada e triste, retirou-se para a ilha da Madeira. Estava solitária e com saudade de casa, mas também longe da tirania da sogra. Franz Josef, embora ausente e sempre ocupado, lhe era devotado; escrevia-lhe todos os dias.
Sissi viajou muito, pois a corte vienense era um fado para ela.
Com o império enfraquecido, por um conflito com a Prússia, a Hungria que pertencia à Áustria, sonhava em separar-se. Sissi sabendo que era adorada pelos húngaros, via no marido o homem ideal para trazer a paz entre as duas nações. Nascia, então, a Monarquia Dual. Foram coroados reis da Hungria e a integridade do império ficou intocável.
Pouco tempo depois, nasce a última filha do casal: Valerie. Sissi continuava viajando, para esquecer as tragédias ligadas à sua família: a morte da pequena Sophie, em 1857; em 1867, o irmão de seu marido (imperador mexicano) foi deposto e fuzilado; seu primo, que ela gostava muito, o Rei Ludwig II da Baviera afogou-se em seu lago, em 1886. Para completar tanta tragédia, seu filho Rudolf resolvera se matar. Sissi recebeu dele uma comovente carta de despedida. Sissi jamais se recuperou desta perda. Viveu cada vez mais isolada e só se vestia de preto.
Em 1898, Sissi estava em Genebra, no cais do porto, para viajar a Montreaux, quando o anarquista italiano Luigi Lucheni (que a espreitava há dois dias) enfiou-lhe um estilete em seu peito, matando-a.
Franz Josef morreu 18 anos depois, sem nunca ter esquecido a amada, e escreveu: "O tempo passa, mas a dor permanece".
Foto: Imperatriz Elizabeth (internet)
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