Viagem só tem graça de tiver "micos" para a gente rir depois. Foram alguns, inclusive meu.
Como viajamos de pacote, ou excursão, sei lá, (nunca sei a diferença), ficamos conhecendo duas pessoas de São Paulo: uma delas, médica pediatra e outra, gerente de um banco, e uma senhora, já idosa, muito animada e simpática, de Niterói, que viajava sozinha. Havia também um senhor de meia idade, argentino, que aos poucos se agregou ao nosso grupo e saia, esporadicamente, conosco.
Como viajamos de pacote, ou excursão, sei lá, (nunca sei a diferença), ficamos conhecendo duas pessoas de São Paulo: uma delas, médica pediatra e outra, gerente de um banco, e uma senhora, já idosa, muito animada e simpática, de Niterói, que viajava sozinha. Havia também um senhor de meia idade, argentino, que aos poucos se agregou ao nosso grupo e saia, esporadicamente, conosco.
Nosso hotel, embora muito bom, ficava um pouco distante e tínhamos que usar uma condução para ir até o centro. Optamos por um bondinho, que trafegava próximo ao hotel.
O problema é que não havia o bendito trocador. Não sei se alguém orientou, ou se deduzimos; mas o fato é que tínhamos que colocar moedas em um recipiente fixo, que havia bem atrás do condutor. Só que as moedas deslizavam e nós as tirávamos de volta. Tentamos algumas vezes, mas não deu certo. Retirei todas, às escondidas, guardei-as comigo e fiquei calada, sem comentar nada. Um tempo depois, já andando pela cidade, comentavam o ocorrido, e quando achavam que as moedas, finalmente, tinham ficado, disse: viajamos de graça; as moedas estão aqui. Morremos de rir.
Mas o mico maior estava por vir: tínhamos a "Opera", como ponto de referência e não nos perder, quando chegássemos ao centro. Quando avistamos o prédio, uma das pessoas do grupo (de São Paulo), ao invés de acionar o sinal do bonde para parar, aciona o sinal de alarme (ambos ficam próximos e é fácil confundir).
O bonde parou imediatamente, e um alarme, ao estilo de sirene, tocou muito alto. Alguns segundos depois começaram a chegar seguranças, ou policiais, não sei. Um alvoroço que nunca vi antes. Descemos rapidinho, morrendo de vergonha, e, a passos largos, subimos a rua sem olhar para trás. Só ouvi a autora da façanha, se desculpar com o condutor, em inglês.
Pagamos mais alguns micos, aliás, um atrás do outro e nos divertimos muito. Hoje em dia nem ligo mais para eles. Acho normal. Afinal, que culpa tivemos nós, em nascer num país pobre e subdesenvolvido?
Deixamos a bela Viena (e a Áustria) para trás... Seguimos para a Hungria, em Budapeste.
Fotos:
1 - Bonde de Viena (internet)
2 - Ópera de Viena (internet).
Muito espertinha e sempre dandos as saidas de mestre! Viajando de graça na europa né?! rum^^
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