segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Ano Novo - 2016

Foto Web
Não vesti amarelo ou branco na passagem do ano; nem me recordo com que roupa estava me vestindo, pois não dou a mínima para essas coisas.
Não estourei champanhe, nem pensei nisso, para falar a verdade. Nem tinha essa bebida em casa
Não comemorei com muitas pessoas, em clubes, apenas com alguns familiares e em casa.
Não fiz promessas difíceis de cumprir, aliás não fiz nenhuma, porque faço promessa e não cumpro.
Não vi fogos estourando nas ruas, nem pela tv, que estava desligada. 
Não fiz ceia, apenas alguns tira gostos simples e umas fatias de torta de frango...
Não sonhei em ter um ano cheio de dinheiro e o que ele possa comprar, apesar de ter jogado na Mega Sena da Virada. Afinal, é tão difícil ganhar... impossível, quase. Também não sou consumista e passo longe da chamada "luxúria."
Não vi tanta diferença de outras passagens de ano. É tudo tão igual, tão previsível...
Não senti tristeza, nem alegria, apenas uma pequena preocupação com o que vivo no cotidiano, mas isto é normal. Sinto que o ano nos deixa, mas as preocupações continuam. 
Não fiz planos de viajar para o exterior: com a desvalorização do real e com os últimos acontecimentos de atiradores terroristas, é bom pensar duas vezes antes da possibilidade de morrer fora do país de origem.
Não rezei. E tinha um presépio bem perto de mim. Nem lembrei, para falar a verdade. Que Deus me perdoe.
Não dormi muito bem, alguma coisa me incomodava, uma dorzinha na perna e no quadril, coisas da idade. Normal.
Não vou escrever mais sobre isto. afinal este assunto já está ficando no esquecimento. As pessoas já estão pensando em praias e carnaval. "Vida que segue."
Não sou escritora, apenas registro algumas coisinhas de viagens e quando não estou viajando, escrevo sobre o que as outras pessoas escreveram e que achei interessante. 
Não vou escrever mais neste post. Apenas quis atualizá-lo com um "enchimento de linguiça." 
Não quero ser pessimista, afinal amo de paixão a vida. Apenas acho os Natais sempre iguais e a passagem de Ano Novo também. Apesar de tudo ainda torço para que este ano, de número par, SEJA O MELHOR ANO QUE NÓS, DIGO NÓS, JÁ VIVEMOS. AFINAL, BRASILEIRO VIVE MESMO É DE ESPERANÇA. ESTOU VIVA E É BOM  SENTIR O TEMPO PASSAR, AINDA QUE ELE NEM EXISTA, OU EXISTA SÓ PARA OS MORTAIS E OS CALENDÁRIOS.

JANEIRO/2016



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