quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Portugal - Braga II - Fim.










O Arco da Porta Nova, considerado o símbolo da cidade, é uma das entradas de acesso ao centro histórico, bem perto da Sé Catedral, no Largo da Porta Nova. Era uma das portas medievais da muralha que defendia a cidade, mas a atual construção é do século XVIII.
Caminhando um pouco mais, encontramos o Largo do Paço, com um chafariz barroco, construido em 1723 pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles.
No passado o Largo do Paço era o Palácio dos Arcebispos; atualmente é Reitoria da Universidade do Minho e Biblioteca.
Claro que Braga tem muito mais para se ver, mas de uma próxima vez.

Portugal - Braga I





Parece que a paz e a tranquilidade fazem parte da cidade. Foi a primeira impressão que tive.
Conhecemos apenas um pouquinho o Centro Histórico. Paramos em praça chamada Praça do Município, onde se encontra a Câmara Municipal.
Bem perto dali estão o Arco da Porta Nova e a Igreja mais importante: a Sé de Braga (séc XI).
Braga, dizem, "(...) é a mais antiga cidade portuguesa e uma das cidades cristãs mais antigas do mundo, fundada no tempo dos romanos (...)" Na gíria popular é conhecida como a "Cidade dos Arcebispos" É conhecida também pelas suas igejas barrocas e casas do século XVIII.
A Sé Catedral é a mais antiga de Portugal. O início da construção data do ano de 1070, sendo influenciada por vários estilos. É um templo de três naves. Em seu interior, à direita da entrada principal está o túmulo do Infante D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, e à esquerda, uma pia batismal, de estilo manuelino

Portugal - Porto XIX - Fotos do Anoitecer













O ANOITECER NO PORTO

Portugal - Porto VIII - Fotos do Anoitecer






































O ANOITECER NO PORTO





















































































































Portugal - Porto VII











Sé Catedral do Porto - um dos mais importantes e antigos monumentos (séc. XII) do Porto. O Templo tem aspecto de fortaleza. De imediato, nos deparamos com uma estátua equestre, do Conde Vimara Peres, erguida em 1968, para comemorar os 1.100º de presúria (reconquista de terras). Do lado Sul, fica o clautro gótico. O Paço Episcopal foi construido pelo bispo diocesano D. João Rafael de Mendonça, em 1734; o pelourinho foi colocado em 1945.
Anoitecia no Porto. Aproveitamos para fotografar o por do sol e a cidade vistos da Sé Catedral (próxima postagem).

Portugal - Porto VI















Tantas Igrejas existem em Portugal, muito antigas e ricas. A Igreja de São Francisco, situada na Freguesia de São Nicolau, por exemplo, teve início em 1233. Foi edificada em estilo gótico entre 1383 e 1410.
Seu interior foi ricamente decorada com talha dourada, em estilo barroco, nos séculos XVII e XVIII. Destaca-se em seu interior a Árvore de Jessé, árvore genealógica que relaciona Jessé, pai de Davi, a Jesus.
Anexa à sua entrada encontra-se a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco. Abriga uma coleção de arte sacra, quadros, etc. Há contíguo também um ossário, que não me interessei muito estar ali.
Tivemos oportunidade de conhecer fachadas de outras igrejas, como a Igreja de Misericódia, Igrejas da Ordem Terceira do Carmo, a do Clérigo, a Sé Catedral (postagem à parte).
Portugal parece ser um país essencialmente religioso.

Portugal - Porto V









O Porto é, de fato, uma cidade muito interessante. Cheia de história e tradições. Andando pelas ruas, nos deparamos com pequenos prédios muito antigos e é muito interessante o hábito de pendurar roupas nas sacadas. Isto dá um charme todo especial. É uma paisagem urbana gostosa de ver.
Descemos a Rua das Flores, mas antes passamos por uns becos lindos, que não sei os nomes. Esta Rua das Flores é histórica e muito antiga. Foi aberta a partir de 1521, pelo rei D. Manuel I. Era uma via escolhida por nobres e burgueses que nela construiram seus luxuosos palacetes. Ainda existem lá muitas casas do século XVIII, com fachadas belíssimas.

Portugal - Porto IV







O Rio Douro - À exemplo do Rio Tejo, o Rio Douro, que atravessa o Norte de Portugal, também tem sua nascente na Espanha, na província de Sória. O Douro é uma fonte de riqueza para a região. Além do Porto (à direita do rio) e Vila Nova de Gaia (à esquerda) o rio banha outras cidades, como Miranda do Douro, Vila Nova de Foz, Lamego, etc. Tem sua foz em Porto e Vila Nova de Gaia e suas águas desembocam no Atlântico.
Várias pontes unem uma margem à outra: Ponte Maria Pio (1877), obra do engenheiro Gustav Eiffel ; Ponte D. Luis I (1886); Ponte da Arrábida; Ponte do Freixo e a do Infante.

Portugal - Porto III





Estação de São Bento - A Estação Ferroviária de São Bento, na Praça Almeida Garret, foi edificada no início do século passado, no local onde existiu o Convento de São Bento de Ave-Maria (séc. XVI) A nova construção herdou, portanto, o nome.
Desta estação partem os comboios (trens) para o Minho - uma antiga província ao Norte de Portugal - e o Douro.
Logo na entrada da Estação deparamos com as paredes revestidas de azulejos, pintados por Jorge Colaço, em 1930. Estas pinturas representam cenas bucólicas campestre e cenas de acontecimentos históricos do país.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Portugal - Porto II








Caminhamos pela Rua dos Clérigos até à altura da Torre. Esta torre foi construida entre 1754 e 1763. Subimos seus 240 degraus de uma escada espiral, numa altura em torno de 76 metros .
Do alto, claro, fotografamos a cidade.
A Torre faz parte da Igreja dos Clérigos. A primeira pedra da Igreja foi colocada em 23 de junho de 1732; em 1748 o templo foi aberto ao culto. O conjunto, constituido pela Torre, a Enfermaria (construida a pedido da Irmandade dos clérigos pobres) e a nova Igreja ficou pronta em 1779.

Portugal - Porto I






Porto fica a 3l3 km de Lisboa, e ao contrário de Coimbra, pudemos conhecer melhor a cidade e nos demorar mais.
Porto é uma cidade encantadora. O Centro Histórico, nem se fala. A UNESCO o classificou como Patrimônio da Humanidade, em 1996. Dos 136 monumentos tombados, pudemos conhecer alguns. Simplesmente maravilhoso. Uma das coisas que mais me encantou nesta cidade foi a Praça da Liberdade e Av. dos Aliados. O conjunto agrada. No Centro, ergue-se a estátua equestre de D.Pedro IV de Portugal (D. Pedro I, imperador do Brasil).
Nesta praça sobressai a Câmara Municipal. Estão também ali os principais bancos, hoteis, seguradoras, etc. Bem próximo estão as ruas de comércio: Carmelitas, Clérigos, Almada, Flores, etc.

Portugal- Coimbra I















Fotos Coimbra

Portugal - Coimbra





Voltamos para Lisboa, já à noite. Foi um dia meio cansativo, pois visitamos dois castelos e dois palácios.
Começamos uma viagem rumo ao Norte de Portugal, mais precisamente, Porto (313 km de Lisboa) passando por Coimbra (196 km de Lisboa) e finalmente, Braga, distante 366 km.
Saimos cedo. O dia estava convidativo. Muito sol e disposição, apesar da maratona do dia anterior.
Chegamos em Coimbra ainda pela manhã. Lembrei-me da música "Coimbra é uma canção, de amor e tradição..."
A cidade fica em uma encosta de uma colina banhada pelo Rio Mondego, que vimos de relance. Foi a primeira capital de Portugal. É a cidade das artes e das letras. Paramos na cidade velha e Universidade. Difícil é encontrar um lugar para estacionar o carro. Sem encontrar estacionamento pago, ruas muito estreitas e abarrotadas de carros estacionados, fomos embora de lá.
Felizmente deu para conhecer um pouquinho uma das maiores e uma das mais antigas universidades europeia, fundada em 1290. Na cidade há mais de 30.000 estudantes. Naquele dia era calourada - inicio do ano letivo, eles andavam em pequenos grupos pela cidade naqueles rituais próprio da ocasião e com uma capa preta.

Portugal - Sintra V











Construido pelo rei D. Fernando II de Saxe-Coburgo, à volta de um antigo Convento dos Jerônimos, datado do século XVI. Mistura vários estilos: mourisco, gótico, manuelino, renascentista e barroco. Tomamos um café neste palácio e nos deliciamos andando por lá e fotografando parte da cidade e ao longe, o Castelo dos Mouros.

Li em algum lugar que há uma lenda a respeito do nome Pena. Os prisioneiros iam trabalhar na construção deste castelo como pagamento de suas penas.