sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Encontro da Turma de Comunicação

 COMEMORAÇÃO DOS 40 ANOS DE FORMADOS DA TURMA DE COMUNICAÇÃO.






Cinco meses sem postar! Como deixei  acontecer isto?
Estou retornando. Pronto. RETORNANDO. E com um post que  gosto muito de fazer: o encontro de nossa turma de Comunicação, que sempre acontece e sempre que posso estou presente. Gosto muito de me encontrar com as pessoas que estudaram comigo, fizeram parte dos meus sonhos, fizeram parte das minhas esperanças, da minha juventude, das bebedeiras depois das aulas... das pretensas "filmagens"  e slides dos trabalhos... A tecnologia era dinossauriana, claro, mas a gente sempre tirava boas notas. Dedicação total.
Não precisava dizer, mas vou confessar o segredo: COMEMORAMOS 40 ANOS DE FORMADOS!
Era um sábado, próximo ao fim de tarde, no restaurante Pinguim, em Belo Horizonte. E nesse dia estava, de fato, um belo horizonte, sem chuvas, quente e nós cheios de expectativas. Afinal, estamos vivos e posso dizer que todos demonstravam uma felicidade intraduzível. Nos abraçamos, contamos casos e micos da época, bebericamos,  brindamos e fotografamos esses momentos tão bons.
O que mais me impressiona nesses encontros é a capacidade de mantermos entrosados, comunicativos e amigos uns com os outros. É como se em cada encontro a gente continuasse a conversa do encontro anterior. Tem uma frase que expressa exatamente isto: "Amizade é a capacidade de uma conversa poder  ter um intervalo de 20 anos e, no reencontro, ser continuada de onde tinha parado". 
Nesses encontros ninguém fica desentrosado, deslocado. É uma turma só, desde que nos formamos. É verdade que alguns poucos se perderam nesse mundão e nuca aparecem; outros já se foram para um plano superior e nós nos lembramos deles com um brinde carregado de saudade...
Cada vez acredito mais que "amigo é coisa prá se guardar no lado esquerdo do peito..."
                                                          Fim

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Amsterdam - Holanda. Recordações


Praça Dam - Centro de Amsterdam   (foto web)
Tulipas de Keukenhof
Pensei em Amsterdam hoje. E me deu saudades, muitas saudades. Fui duas vezes a essa  cidade e tantas coisas lindas vi por lá. A Praça Dam, a mais antiga da cidade e point de turistas, às vezes mal cuidada,    tem seu charme, não vou negar. 
Os museus que eu tanto amo e me emocionam, os canais, as casas todas juntinhas, a profusão de  bicicletas, que não estamos acostumados, o respeito à liberdade de como eles vivem,  os nossos passeios sem rumo certo, com a preocupação de ver tudo. Amsterdam é charmosa e fácil de se locomover. Tudo está mais ou menos concentrado e o melhor é mesmo, como todos falam, é caminhar, caminhar muito e parar para olhar a beleza dos canais, pequenos barcos, alguns floridos, que servem de moradia. Puro charme!
Perto de Amsterdam está Lisse/Keukenhof, o parque das flores. Acho que foi por isso que me lembrei de Amsterdam. As flores. As tulipas. Nunca vi nada tão lindo em minha vida, é difícil até para imaginar que seja  verdade, parece mais um sonho, uma sensação estranha... será mesmo que estou aqui? Pensava. Nesse período de maio/junho está aberta ao público para visitação. Passeio imperdível para quem vai à Holanda.
Mais post de Holanda no índice do blog em  "2010" 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

A VIDA SEGUE...



"Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que aprendi com a vida, tudo que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leve.
O pouco é muito para mim. O simples é tudo que cabe nos meus dias. Eu vivo assim...
E quem se arrebenta de tanto existir, vive para esbanjar sorrisos e flashes. 
Mas... estou me afastando de tudo que me atrasa, me engana me segura e me retém.
Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica. Também não choro mais.
Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei.
Acho que sim, um dia.
Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei.
Para seu próprio bem, guarde este recado: alguma coisa sempre faz falta...
Não é saudade, porque para mim a vida é dinâmica e nunca lamento o que se perdeu, porque a vida segue.
Vou ali ser feliz e não volto.
Um dia a gente aprende a conviver com uns. E a sobreviver sem outros.
As coisas têm que passar, os dias têm que mudar, os ares têm de ser novos e a vida continuar.
Com ou sem qualquer um."                (C.F.A.)


quarta-feira, 16 de março de 2016

NOITE...

                       NOITE...

"Tranquilidade... Calma...Anoitecer...
Num êxtase, eu escuto pelos montes
O coração das pedras bater...
A noite sobre nós se debruçou
Minha alma ajoelha
Põe as mãos e ora
A noite caiu sem manchas e sem culpa
Vem pisando devagar... devagar...
Tudo o mais é arrabalde
O pavor e a angústia andam dançando 
Um sino grita.
Espreguiçados, os ramos das palmeiras 
Filtram a luz sobre o dia
É... já noite nas folhas cheias de mistérios
O branco das paredes recolhe
Há um sossego como se nada existisse 
Só o relógio prossegue o seu ruído 
Na calada solidão."

                           Fim



Obs.: Este poema é uma brincadeira que fiz, juntando partes de poemas sobre noite, de Florbela Espanca , Fernando Namora, Fernando Pessoa e Antônio Feliciano.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Sem Título

(Foto Web)
DESSE JEITO...

Descobri que 
Às vezes a gente fica mesmo sem algumas coisas.
Pior: sem tantas coisas...
Fica sem inspiração para escrever  (?)
Escrever?  Pirei?
Desde quando "virei" escritora?
Nunca... Juro. Claro! Me falta vocação...
Só estou sem vontade...
Normal...
Nem vou me preocupar.
Isso passa...
Só estou sem vontade de colocar os " pontos nos iis"
Sem vontade de me levantar
E  mal dormir,
Sem vontade de me  comunicar ...
E me explicar,
E de me eximir
E lembrar o "Mea-culpa."
De me justificar
Elogiar
Criticar
De me fazer entender
De me desculpar
De aprimorar a boa convivência
De ser cordial
De falar,
De rir
De... tudo.
E o que é pior:
Preguiça de mim.
Que?
Verdade...
Preguiça de me aguentar,
Assim,
E para sempre.
Avante!




sábado, 30 de janeiro de 2016

SAUDADE, MINHA MAIS FIEL AMIGA...


"ELA É A PROVA INEQUÍVOCA

DE QUE SOMOS SENSÍVEIS

DE QUE AMAMOS MUITO

O QUE TIVEMOS

E LAMENTAMOS AS COISAS BOAS

QUE PERDEMOS AO LONGO DE NOSSA EXISTÊNCIA."

(Cecília Meireles)

Homenagem ao dia dedicado à saudade.


O Poder




"Cedo descobri que o que mais queria na vida era o poder.

O poder estar sempre com as pessoas que eu amo, 

o poder andar despreocupado pelas ruas, apreciar cenários, paisagens, bichos, gente que passa,

o poder tomar outro caminho só porque naquela direção um verde me despertou a curiosidade.

O poder trabalhar no que me alegra.

O poder ser dono do meu tempo e fazer o que quiser sem precisar me aposentar. 

O poder estar sempre disponível para quem está perto e precisa.

O poder de ter certeza de que o abraço recebido é de afeto e não de interesse.

O poder ser eu mesmo e envelhecer saudável.

Céus, como ambiciono todo esse poder!"

(Extraído do livro: "O Arroz de Palma" de Francisco Azevedo.)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Ano Novo - 2016

Foto Web
Não vesti amarelo ou branco na passagem do ano; nem me recordo com que roupa estava me vestindo, pois não dou a mínima para essas coisas.
Não estourei champanhe, nem pensei nisso, para falar a verdade. Nem tinha essa bebida em casa
Não comemorei com muitas pessoas, em clubes, apenas com alguns familiares e em casa.
Não fiz promessas difíceis de cumprir, aliás não fiz nenhuma, porque faço promessa e não cumpro.
Não vi fogos estourando nas ruas, nem pela tv, que estava desligada. 
Não fiz ceia, apenas alguns tira gostos simples e umas fatias de torta de frango...
Não sonhei em ter um ano cheio de dinheiro e o que ele possa comprar, apesar de ter jogado na Mega Sena da Virada. Afinal, é tão difícil ganhar... impossível, quase. Também não sou consumista e passo longe da chamada "luxúria."
Não vi tanta diferença de outras passagens de ano. É tudo tão igual, tão previsível...
Não senti tristeza, nem alegria, apenas uma pequena preocupação com o que vivo no cotidiano, mas isto é normal. Sinto que o ano nos deixa, mas as preocupações continuam. 
Não fiz planos de viajar para o exterior: com a desvalorização do real e com os últimos acontecimentos de atiradores terroristas, é bom pensar duas vezes antes da possibilidade de morrer fora do país de origem.
Não rezei. E tinha um presépio bem perto de mim. Nem lembrei, para falar a verdade. Que Deus me perdoe.
Não dormi muito bem, alguma coisa me incomodava, uma dorzinha na perna e no quadril, coisas da idade. Normal.
Não vou escrever mais sobre isto. afinal este assunto já está ficando no esquecimento. As pessoas já estão pensando em praias e carnaval. "Vida que segue."
Não sou escritora, apenas registro algumas coisinhas de viagens e quando não estou viajando, escrevo sobre o que as outras pessoas escreveram e que achei interessante. 
Não vou escrever mais neste post. Apenas quis atualizá-lo com um "enchimento de linguiça." 
Não quero ser pessimista, afinal amo de paixão a vida. Apenas acho os Natais sempre iguais e a passagem de Ano Novo também. Apesar de tudo ainda torço para que este ano, de número par, SEJA O MELHOR ANO QUE NÓS, DIGO NÓS, JÁ VIVEMOS. AFINAL, BRASILEIRO VIVE MESMO É DE ESPERANÇA. ESTOU VIVA E É BOM  SENTIR O TEMPO PASSAR, AINDA QUE ELE NEM EXISTA, OU EXISTA SÓ PARA OS MORTAIS E OS CALENDÁRIOS.

JANEIRO/2016