quinta-feira, 29 de julho de 2010

Viagem e muitas "viagens" - FIM


O objetivo deste blog de viagens, como já disse, é tentar registrar com fatos e fotos os lugares por onde meus companheiros de viagem e eu passamos. Mas emoções não se escrevem com palavras, apenas sentimos e pronto. Portanto, se voce quiser sentir todas estas emoções, viaje. Eu não poderia, jamais, traduzir sentimentos por voces.

Muitas das pessoas que conhecemos nestas viagens, de outros estados ou paises, ficaram só nas lembranças e em algumas fotos. Ainda assim, elas fizeram parte dos melhores momentos da minha vida.

Aos amigos de viagens (de 1995 a 2010) Tarcísio, Alais, Marília Campolina, Lillian Mendes, Maria Clara, Ione e Carlos, Vera Lúcia e Cláudia (em memória), dedico estas postagens.

Também a Paulinha, minha incentivadora e Ângelo, professores de informática.

Margarette, de Salvador, que viajava sozinha e se integrou ao nosso grupo nesta viagem mais recente. Muuuuitas saudades.

Referências: revistas, DVDs, jornais, sites, blogs de viagens e anotações pessoais.
Fotos: Algumas fotos são de autoria de meus amigos e companheiros de viagem, outras são postais e fotos da internet.
De tudo que ficou posso concluir:
"VIDA A GENTE INVENTA,
CAMINHO A GENTE ACHA,
SONHO A GENTE REALIZA!

Como não tenho, por enquanto, nenhuma viagem programada, postarei outros assuntos no blog, ligados às artes, de preferência, embora não tenha nenhuma formação nesta área, nem talento. Só por admiração mesmo. Ou mais, paixão!

Júnia - BH/2010.

Holanda - Keukenhof




NO SILÊNCIO E NA TRANQUILIDADE DAS PAISAGENS HOLANDESAS...

Holanda - keukenhof




AS TULIPAS FLORECEM, EMBELEZAM E NOS EMOCIONAM

Holanda - Keukenhof




É PRIMAVERA NA EUROPA.

Holanda - Keukenhof




As pessoas associam as tulipas à Holanda, mas elas não são originárias de lá. Vieram da Turquia, por volta de 1560.

Holanda - Keukenhof




As fotos não conseguem mostrar a beleza e a grandeza deste parque, completamente cheio de flores, principalmente de tulipas das mais variadas cores. É o encantamento da primavera.

Holanda - Amsterdam




Já conhecia Amsterdam de outra viagem, há algum tempo atrás Mas como é uma cidade linda, resolvi voltar. Seus canais são fabulosos, a Praça Dam, nem se fala! É o lugar que mais representa a liberdade e a paz entre pessoas e tribos diferentes.
Desta vez... não foi bem assim. A cidade estava em obras, para ampliação do Metrô e ainda tivemos que ver uma cidade cheia de lixo acumulado, devido a uma greve dos lixeiros. O que foi feito daquela Amsterdam tão linda? Nem a praça Dam é mais a mesma...

Hospedamo-nos em um hotel muito bom, enquanto estávamos com o restante do grupo de viagem, mas muito distante do centro. Quando ficamos só nós tres, Alais, Tarcísio e eu, fomos para hotel Die Port Van Cleve, um prédio lindo, muito antigo, de 1870, mais ou menos famoso pela sua hitória e arquitetura. O mais interessante é que ficava há poucos metros da praça Dam e isso facilitou as caminhadas pela cidade.
Fomos ao Museu Van Gohg e ao Rijksmuseum, na ala aberta ao público, pois também estava em reforma. Visitei novamente a Casa de Anne Frank.
Conhecemos o Bairro da Luz Vermelha; a feira de flores; uma feira de artesanatos; andamos de barco pelos canais, vimos a Estação Central. Fotografamos tudo! Enfim, fizemos o que todo turista faz.
O que compensou nossa ida a Amsterdam foi o passeio que fizemos ao Jardim das Tulipas. Contarei em outra postagem, digo, "capítulo".

"I AMSTERDAM", apesar de tudo.

Holanda - Haia




Deixamos Delft para trás. Haia estava ali, bem pertinho de Delft. Haia é a sede real do governo. Ali estão localizadas todas as embaixadas e ministérios, assim como a Suprema Corte e Conselho de Estado. A Rainha Beatrix vive e trabalha em Haia - Palácio de Noodeinde.

Andamos para conhecer um pouco a cidade. Desce rua, sobe rua e chegamos a um lago, no centro da cidade, onde está também o prédio Binnenhof - é lá que se concentra a vida política Holandesa. Passamos por uma entrada que dá acesso ao pátio interno. Dá a sensação de estar em uma cena de filme histório. Uma coisa bem antiga, mas interessante. Fotogramos alguma coisa e saimos a caminhar.
Chegamos a uma praça com centenas e centenas de pessoas, a maioria jovens, bebericando. Parecia ser cervejarias com mesas nas calçadas. Tudo alegre, muito colorido! Uma festa só.

Não ficamos ali por muito tempo; subimos em uma rua próxima e nos deparamos com a Galeria Mauritshuis. Não entramos, infelizmente, pois ali estão obras de arte de Rembrant, Vermeer (inclusive a tela "Moça de Turbante"), Rubens, Van Dick, etc.
Como disse, nestas cidades: Rotterdam, Deltf e Haia apenas passamos algumas horas, pois o destino principal era Amsterdam. Mas foram cidades que gostei de ter conhecido, ainda que superficialmente. Nunca é demais conhecer cidades, não é mesmo?
Então, Amsterdam nos espera...
Fotos:
1- Museu onde se encontra a tela "Moça de Turbante", de Vermeer.
2- Uma das praças centrais de Haia.
3- Lateral de um dos Palácios da Rainha Beatrix

Holanda - Delft




Viajamos em torno de 18 km até Delft, uma cidadezinha bem interessante, cortada por canais e com muitas bicicletas. Delft é famosa por muitas coisas e por sua porcelana azul e branca também.
Chegamos a praça central, fotografamos o que foi possível naquele curto espaço de tempo de que dispúnhamos. Visitamos a Igreja Velha, onde está o túmulo de Vermeer - não sabíamos que ele foi sepultado lá... Johannes Vermeer nasceu nesta cidade (1632-1675) e pintou um dos quadros holandeses mais famosos: "Moça de Turbante".
Tracy Chevalier escreveu um romance em 1999, que se chama "Moça com Brinco de Pérola". Este romance, por sua vez, serviu de inspiração para a roteirista Olívia Hetreed o transformasse em filme, que levou o mesmo nome. O filme retrata um pouco da história do pintor Vermeer e a paixão silenciosa que ele nutria pela modelo do quadro, uma seviçal de sua casa, Griet (interpretada por Scarlet Johansson).
No filme, Griet também amava Vermeer à sua maneira. Embora este romance platônico nada de mal pudesse trazer a ambos, causou uma transformação no relacionamento do pintor e sua esposa.

Vermeer pega um par de brincos de sua esposa e o coloca em Griet, sua musa. Fica horas pintando-a, na penumbra de seu atelie. Talvez a diferença de idade e social entre ambos, e o fato dele ser casado impediram Vermeer de declarar este amor, mas ele sentia que era correspondido.
Obra de ficção. Griet nunca existiu na vida de Vermeer. Apenas a roteirista viu no quadro Moça de Turbante, um rosto pensativo, triste, enigmático e sugeriu que ela poderia ter sido a sua amante e o transformou em filme de ficção.
A fotografia deste filme é belíssima. Há cenas de "Griet" em claro e escuro que parecem ter saido de outras telas de Vermeer. Muito bom mesmo.

Muito pouco se sabe sobre a vida deste pintor. Pela falta de informação sobre Vermeer, chegou-se a pensar que ele nem poderia ter existido. Mas, então, quem poderia ter pintado telas tão lindas?

Tive oportunidade de conhecer alguns quadros deste pintor nesta viagem e me deliciei... Acho que só por isto valeu a viagem...
Fotos:
1- Um dos canais de Delft
2 e 3 - Igreja Velha.

Holanda - Rotterdam

Quando chegamos em Rotterdam o que se vê de imediato e de mais impacto é o velho Porto, o mais importante da Europa.

Como ficaríamos pouco tempo na cidade, não deu para conhecer nada. Apenas procuramos um restaurante para almoçar e seguir viagem. Não pudemos nem ver a arquitetura da cidade que, dizem, chama a atenção e é muito interessante.

Uma das figuras ilustres que nasceram nesta cidade, em 1469, é Erasmo de Rotterdam, filósofo e humanista, que escreveu o livro "Elogio da Loucura". São dele as frases: "A pior das loucuras é, sem dúvida, ser sensato em um mundo de loucos". " Deve-se respeitar o casamento enquanto é um purgatório e dissolvê-lo quando se torna um inferno". "Quanto mais uma coisa é contrária ao bom senso, mais ela atrai admiradores; o que há de pior é sempre o que agrada a maioria".

No livro "Elogio da Loucura" Erasmo, através da loucura personificada, critica duramente a Igreja, o clero, os filósofos, etc. Embora todos procuram esconder a loucura, ela faz parte da maioria das pessoas e como ninguem a elogia; pelo contrário, todos procuram escondê-la, ela, a loucura enumera as vantagens de ser louco e elogia a si mesma. Muito bom o livro.

Seguimos para Delft.
Foto: Erasmo de Rotterdam (internet)

Bélgica - Gant / Holanda - Middelburg




Por um lapso, deixei de registrar nossa passagem pela cidade de Gant.

Depois que saimos de Bruxelas e antes de chegarmos a Bruges, passamos em Gant, uma cidadezinha medieval à esquerda de Bruxelas. Embora tenhamos ficado pouco tempo nesta cidade, demos uma espiadinha com aquele espírito turístico.

Uma das primeiras coisas que vimos foi o Het Gravensteen, ou Castelo dos Condes, construido em 1.180, mas sendo reconstruido ao longo do tempo. Apreciamos seus canais, cortando a cidade e os barcos, igrejas e a bela praça. Caminhamos um pouco, para apreciar os encantos da arquitetura medieval.

De Gant é que fomos para Bruges, e de Bruges para Middelburg. As fotos postadas são de Gant.

Ficamos apenas alguns minutos em Middelburg, o tempo suficiente para um café. Nosso destino era Rotterdam, Delft e Haia (todas as cidades, de passagem ) e, finalmente, Amsterdam, onde ficaríamos por uma semana.

Middelburg é a capital das Província das ilhas Zelândia (Zelândia significa "terra-mar"). Esta região holandeza, no Delta do Rio Reno, Rio Mosa e o Rio Escalda, inclui todas as ilhas e penínsulas do sudoeste dos Paises Baixos e uma tira de fronteira com a Bélgica. Grandes partes de Zelândia estão abaixo do nível do mar, sendo necessário construções de diques para contenção da água. É uma região de praias ensolaradas, que se tornaram destino de férias de verão, principalmente de turistas alemães.

Chegamos a Rotterdam no horário do almoço.
Continua no próximo "capítulo".

Bélgica - Bruges - cont.




Bruges é uma cidade essencialmente romântica. Caminhando mais ao sul da cidade, está o Minnewater, conhecido como o Lago do Amor. É um lugar tranquilo e acolhedor. Caminhar pelo parque à beira do parque dá uma sensação de paz... as águas são límpidas, com patos e gansos alheios aos turistas. É um passeio que vale a pena. Muitas dessas paisagens foram imortalizadas pelas obras de pintores belgas como René Magritte, Pier Bruegel, etc.
A proximidade de Bruges com a região costeira da Antuérpia, propicia uma ampla gama de pratos preparados com frutos do mar.
Sentamo-nos em um restaurante na praça principal para um almoço. A cidade estava movimentadíssima, por causa de uma procissão religiosa naquele dia de maio, não sei se era dia 13 ou 14 de maio. Quando a gente viaja, perde-se a noção do dia da semana, pois todo dia é dia de festa... Esta festa religiosa me pareceu misturar religião com folclore... havia carros alegóricos com pessoas vestidas a caráter, representado a vida e morte de Cristo, cavalaria, camelo. O povo se aglomerava em círculo, assistindo ao espetáculo teatral. Difícil era conseguir fotografar!
Pequenas lojas vendiam souvenirs, chocolates e rendas, por sinal, belíssimas, muito bem trabalhas pelos artesãos de lá. Dormimos na cidade, para no dia seguinte, sair em direção a Holanda.
Amei Bruges de paixão; recomendo a todos uma passadinha por lá. Não vão se arrepender, garanto.
Fotos:
1 - Lago do Amor.
2 - Procisão religiosa.
3- Restaurante na Grote Market (Tarcísio, Margarette e Alais).

Bélgica - Bruges







Na verdade, o que mais me interessava nesta viagem a Bélgica, era Bruges. Apaixonei-me pela cidade há muitos anos atrás, quando vi umas fotos dos canais. Desde essa época, fiquei com aquelas imagens gravadas na lembrança e o desejo grande em conhecê-la.

Não me arrependi, claro. A cidade é en-can-ta-do-ra! É chamada de "Veneza do Norte" por causa de seus canais. Como é uma cidade medieval, guarda em sua arquitetura todo o encantamento.

Visitamos a Igreja de Nossa Senhora. Em seu altar está a escultura de Michelângelo "A Santa e a Criança". Esta estátua foi comprada por uma família de Bruges, em 1905 e é uma das poucas obras de Michelangelo que está fora da Itália.

Tudo na cidade é bonito. Chamou-me a atenção a praça principal, a Grote Market. Grande e imponente, abriga construções muito antigas como a Corte Provincial e a Torre Belfry, construida em 1240. Tem mais de 80 metros de altura. Na praça Burg encontram-se o prédio da Prefeitura e a Torre de Polvora.

Veja na próxima postagem, mais sobre Bruges.

Fotos:
1 - Lago do Amor.
2 - Um dos canais de Bruges.
3 - Escultura de Michelângelo (Igreja de N. Senhora).

Bélgica - Bruxelas - Cont.




Andamos pelas ruas próximas à praça... em uma delas, em uma vitrine (se posso chamar assim) há uma imagem do Cristo deitado, morto. Não entendi muito bem qual o significado. Só pesquisando para saber.

Bem perto da Grand Place está a catedral de Saints Michael & Gudule, em estilo gótico, construida em 1220, com vitrais do século XVI. Vimos outras tantas catedrais, mas não me recordo o nome.
Um ponto turístico de Bruxelas e bem representativo é o Manneken Pis Foutain, uma pequena estátua de 60 cm, de um menino fazendo xixi. Tem toda uma lenda que a cerca; fica bem próximo à praça, mas não cheguei a ir lá.

Passamos bem perto do Palácio Real de Laeken, vimos a Tour Japonaise, um dos edifícios do complexo oriental, inaugurada em 1905; em outro ponto da cidade, está o Arc Trionphal du Parc du Cinquentenaire, criado para comemorar os cinquenta anos da independência da Bélgica. É um parque muito grande e muito bem cuidado, como geralmente são os parques da cidades europeias.
Bem, conhecemos um pouquinho de Bruxelas.
Fotos:
1- Imagem do Cristo.
2- Igreja de Saint Michel & Gudule
3 -Manneken.

Bélgica - Bruxelas




Na Bélgica nos detemos à região de Flandres, uma das duas subdivisões da Bélgica; a outra é a região de Valónia. Flandres fica na região norte do pais.

Viajamos até Bruxelas, sua capital, às margens do rio Escalda. Fizemos um city tour, quando tivemos a oportunidade de ver os prédios mais representativos da cidade. Paramos no Parc D'Ossegem, onde está o Atomium, uma estrutura metálica, imensa, de 102 metros de altura. Foi criado em 1958, para a Exposição Universal de Bruxelas - representa uma molécula de ferro ampliada 165 milhões de vezes. Bem interessante.

Ficamos a maior parte do tempo na Grand Place. Muito bonita, aliás considerada uma das mais belas do mundo. Impressionam seus monumentos e prédios do século XVII. O prédio da Prefeitura foi construido entre 1402 e 1455. Sua torre mede 96 metros de altura. A praça é repleta de cafés, bares, restaurantes, cervejarias lojas de chocolates (famosos) e souvernirs. Nesta praça ficam também o Hotel da Cidade e a Casa do Rei (séc. XVI).

Entardecia... e a praça, movimentadíssima, tomava outros ares.

Fotos:

1 - Grand Place e nós na fita.
2- Rua de Bruxelas, ao fundo o "Arc Trionphal du Parc du Cinquentenaire"
3 - Atomium.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

França - Versailles







Versailles está situada a sudoeste de Paris. Até 1624 foi uma modesta povoação, mas com a construção do castelo, comandado por Luis XIII e, posteriormente, ampliado e transformado por Luis XIV, tornou a capital do reino (1682) e a Corte transferiu-se para lá.
Nesta sala, Guilherme da Prússia proclamou-se Imperador do novo Império Alemão (a cidade foi ocupada pelos alemãos em 1870. Nesta mesma sala foi assinado o Tratado de Versailles, que pôs fim a I Guerra Mundial.
Por muito tempo o Palácio de Versailles foi palco de festas grandiosas, recepções, espetáculo de caça, aquela farra! A Corte ignorava as difíceis condições em que o pais atravessava, vivendo num mundo irreal, enquanto o povo passava fome. E se revoltava. A consequência foi a Revolução Francesa, e as prisões do rei Luis XVI e da rainha Maria Antonieta (decapitados 4 anos depois).

O povo saqueou o palácio, vendendo móveis e objetos de valor. Hoje a decoração do palácio não é mais a mesma do período em que o rei e a rainha moraram lá, mas, dizem, a restauração é a mais fidedigna possível. Impressiona muito a Galeria dos Espelhos, com sua decoração em mármores, espelhos, bronzes dourados, estátuas,etc. Enquanto se aprecia as obras primas da pintura, acompanha também a história e trajetória dos reis franceses de Clóvis ao imperador Napoleão.
Do lado de fora do palácio o frio era cortante, embora fosse primavera. Ventava muito também. Pouco pudemos ver dos famosos jardins de Versailles, com seus espelhos d'agua, estátuas, etc. Confesso que já vi outros palácios tão ou mais bonitos que Versailles, mas valeu a visita.
Aqui termina nossa viagem a França.

Rumamos para Flandres, a região norte da Bélgica.
Fotos:
1- 2- 3 - Interior do Palácio de Versailles
3- Sala dos Espelhos.

França - Paris - cont.


Um lugar que sempre tive vontade de conhecer em Paris e que não fui da vez passada é a Catedral de Sacré-Coer, na colina de Montmartre, no bairro de mesmo nome.
De qualquer ponto da cidade são vistas as cúpulas brancas desta catedral, muito ao longe...
Fiquei bastante impressionada com sua grandiosidade e beleza. Lembro-me que exclamei: meu Deus! É maravilhosa! Entramos silenciosamente, em fila indiana pelo seu interior, que estava na penumbra. Lá dentro não se pode fotografar nada, apenas apreciar, rezar e até agradecer a Deus a oportunidade de estar ali. Do alto da colina se pode ver grande parte de Paris. O cenário é deslumbrante. Claro que fotografamos.
O bairro de Montmartre tem um charme todo especial. Artistas ficam em uma pequena praça, expondo seus trabalhos e pintando, dezenas de lojinhas vendem souvenirs, turistas de todas as idades circulando; é muito movimentada mesmo. Dizem que é o lugar em que mais mostra a alma de Paris, por ter sido um bairro em que artistas e boêmios frequentavam. Ou frequentam?
Charles Aznavour se inspirou neste Cabaret, no bairro Montmartre (foto), para compor e cantar "La Boheme" que diz assim:
"Eu vos falo de um tempo
que neste momento não tem mais valor
Vos falo de Montmartre,
das flores de lilás
floridos nas janelas
do nosso quarto
cheio de esperança
e de um grande amor
.......................
A Boheme,
A Boheme
Significava felicidade."
Bom, Montmartre é um bairro pitoresco e curioso.
Na volta, passamos pelo Moulin Rouge, com suas longas pás e em cujo palco nasceu o can-can.
Desta vez, vi de longe a Place Vândome. De ônibus, passamos pela Ópera da Bastilha, Place de La Republique, em cujo centro há uma estátua da República (1833), com 10 metros de altura.
Assim é Paris! Linda, linda, linda...

Próximo "capítulo": Versailles.
Fotos:
1- Igreja de Sacré-Coer.
2- Cabaret "La Boheme"

França - Paris - Cont.

Paris tem muitas pontes. Algumas, belíssimas e famosas, que serviram de cenários de filmes...
A Ponte Alexandre III é uma delas - une a Esplanade des Invalides aos Champs Elysées. É toda decorada - lanternas sustentadas por meninos, grinaldas floridas, muitas alegorias, estátuas...muito dourado... Parece até um certo exagero. Foi construida entre 1896 e 1900, para celebrar a aliança russo-francesa .

Caminhamos pela Esplanade des Invalides - quase 500 metros de extensão e 250 metros de largura, com jardins imensos. Vimos a Dôme des Invalides, erigida entre 1679 e 1706, linda, com a cúpula de grinalda e motivos florais dourados.

Passamos pelo Palais de Luxembourg, de ônibus. Também pela Sorbonne e por Saint Germain-des-Prés, um tour, digamos assim.

Ficar caminhando ao longo do Sena, vira e mexe se depara com algo interessante para se ver; os pontos de maior interesse se concentram relativamente perto um do outro. Às margens do Sena está também o museu D'orsay. Desta vez não o visitamos, mas é lá que ficam meus pintores mais que preferidos: os impressionistas.

Próximo "capítulo": Montmartre.
Foto: Dôme des Invalides.

França - Paris - Cont.




Caminhamos muito, muito mesmo. Chegamos à Place de La Concorde. Imensa. Linda... Foi nesta praça que cabeças rolaram, como a da rainha Maria Antonieta, do rei Luis XVI, Robespierre, etc.
Ao centro da praça surge um obelisco egípcio de 23 metros de altura. Há também fontes com estátuas e bacias que as decoram.

Vimos o Grand Palais e o Petit Palais. Há nos ângulos do prédio enormes quadrigas. Muito bonito.
Claro que fomos até a Torre Eiffel e a fotogramos. A melhor visão que se tem da Torre é indo ao Trocadéro, que é também um lugar lindo. Fomos descendo umas escadarias, passando por uns jardins e cascatas, nas imediações da Torre. Chegamos bem debaixo dela, afinal a gente estava lá para isto mesmo. O Rio Sena completa a paisagem.

Caminhamos para o sul do Campo de Marte até o palácio da Escola Militar, que funciona até os dias atuais. Nesta escola militar, foi aluno, em 1784, Napoleão Bonaparte.
Leia o próximo "capítulo" : Ponte, Esplanade des Invalides, etc.
Fotos:
1 - Torre Eiffel.
2 - Torre Eiffel, vista do "Trocadéro".
3- Place de la Concorde