quarta-feira, 16 de março de 2016

NOITE...

                       NOITE...

"Tranquilidade... Calma...Anoitecer...
Num êxtase, eu escuto pelos montes
O coração das pedras bater...
A noite sobre nós se debruçou
Minha alma ajoelha
Põe as mãos e ora
A noite caiu sem manchas e sem culpa
Vem pisando devagar... devagar...
Tudo o mais é arrabalde
O pavor e a angústia andam dançando 
Um sino grita.
Espreguiçados, os ramos das palmeiras 
Filtram a luz sobre o dia
É... já noite nas folhas cheias de mistérios
O branco das paredes recolhe
Há um sossego como se nada existisse 
Só o relógio prossegue o seu ruído 
Na calada solidão."

                           Fim



Obs.: Este poema é uma brincadeira que fiz, juntando partes de poemas sobre noite, de Florbela Espanca , Fernando Namora, Fernando Pessoa e Antônio Feliciano.



2 comentários: