sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Holanda - Amsterdã




Chegamos em Amsterdã à tarde. Pela localização do hotel em que nos hospedamos, dava para percorrer alguns pontos da cidade à pé, além, claro, de poder ver os canais e os pequenos prédios, estreitos, colados uns aos outros e revestidos de tijolinhos. Uma graça!
Fizemos um tour de barco para apreciar a cidade, que é plana e bela. As bicicletas são o meio de transporte mais comum. Há que se tomar cuidado, pois são centenas e centenas delas por todos os lados.

Em Amsterdã cada um vive o estilo que bem quer, civilizadamente. É a terra de cada um na sua. É a cidade da liberdade. Vê se de tudo. Jovens com roupas e cabelos coloridos. Tudo ou quase tudo é normal, até fumar maconha, uma vez que não é proibido.
No coração de Amsterdã está a Praça Dam, onde a cidade nasceu. O próprio nome Amsterdã é uma junção de Amstel, que é o nome do rio local, e Dam (dique). A cidade está abaixo do nível do mar, daí a necessidade de ter sido construido muitos diques.

Uma visita imperdível é o museu Van Gogh, que embora este pintor não tenha nascido em Amsterdã, a família decidiu criar o seu museu lá. São mais de 200 pinturas e quase 500 desenhos. Claro que fiquei bastante emocionada em conhecer de perto as obras mais importantes dele. Só pelo museu já terá valido a viagem, com certeza.

Numa próxima viagem, espero visitar outros museus como o Rijksmuseum (para ver as obras de Rembrandt) e o Stedelijkmuseum. Está nos meus planos e nos meus sonhos.

Visitamos também a Casa de Anne Frank, onde sua família, judia, se escondeu da perseguição alemã, por mais de dois anos. Foi lá que Anne escreveu seu diário, onde descrevia os dias de isolamento e o medo de serem encontrados. A casa se transformou em museu; entre dezenas de objetos, o manuscrito do "Diário de Anne Frank".

As famílias que lá viviam foram delatadas; o esconderijo descoberto e Anne foi para o campo de concentração, vindo a falecer pouco tempo depois de ter deixado o campo, em março de 1945, de tifo, em Bergen-Belsen.

O diário de Anne foi traduzido algum tempo depois, em mais de cinquenta idiomas. Fiquei muito impressionada quando o li, ainda na minha adolescência, mas não me lembrava que os fatos se passaram em Amsterdã.

Gostei de Amsterdã. Muitas flores, principalmente as coloridas tulipas; por todos os lados há cores fortes, que inspiraram as pinturas de Van Gogh.

Até um dia, Amsterdã!

Nossa viagem termina aqui. Voltamos felizes. Com muitos casos para contar e pouca gente disposta a ouvir... Só quem se interessa mesmo por viagens gosta de saber das peripécias de quem se aventura... Estou me vingando e ... CONTANDO TUDO.
Fotos: Canais de Amsterdam.

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