quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Hungria - Budapeste - Cont.

Em Budapeste começamos por conhecer a Praça dos Herois - que é um dos cartões postais da cidade. Esta praça sempre foi palco de manifestações políticas e culturais, especialmente na era comunista. No meio da praça ergue-se o obelisco de 36 metros de altura, rodeada por estátuas equestres que representam herois nacionais.
As duas construções mais representativas da praça são dois museus: a Sala de Exposições e o Museu das Belas Artes, com pinturas de Raffael, Rembrandt, Greco, Velázquez, Goya, etc. Infelizmente não entramos no museu...
Conhecemos pouco a cidade, mas me chamou a atenção o prédio do Parlamento, às margens do Rio Danúbio. Pela suntuosidade da fachada, imagina-se o que há em seu interior. Vale dizer que ele foi construido em um terreno de desessete mil metros quadrados; é o maior edifício da Hungria e o segundo maior parlamento da Europa. Estima-se que foram gastos em seus alicerces 40 milhões de tijolos, meio milhão de pedras preciosas e 40 kg de ouro.

Há uma parte deste edifício que pode ser visitada em grupos organizados. Daria tudo para vê-lo por dentro, pois as fotos de seu interior são lindíssimas.

Na coluna do castelo, na Praça da Santíssima Trindade ergue-se a Igreja de Matias. A Igreja chamava-se Nossa Senhora de Buda, mas o rei Matias (séc. XV) mandou acrescentar seu nome à torre - Torre de Matias (por ter sido o seu fundador) e logo passou seu nome para toda a igreja .

Bastião dos Pescadores - onde é hoje o chamado Bastião dos Pescadores, existia uma fortaleza pequena, defendida pela corporação dos pescadores de Buda; ele foi reconstruido e já há muito tempo tornou-se uma atração turística. É composto de cinco torres e a torre pincipal tem diversos andares: representam as tribos magiares, que formaram a Hungria.

O Bastião dos Pescadores abraça um monumento equestre de 1906, que é a estátua do santo e rei Estêvão, que fundou o reino da Hungria (foto).

Do terraço tem-se uma vista lindíssima da cidade. Foi lá que paguei um mico: havia muitos turistas no local e eu me perdi do "nosso" pequeno grupo. Resolvi, então, subir as escadas que me levariam ao terraço. Quando me reecontrei com o grupo, perguntei porque demoram tanto a subir e elas responderam que estavam pagando... Pagando? "É... tem que pagar para subir ao terraço", responderam. Paguei foi mico. Nem sabia disso. Deixa prá lá... ninguém me barrou! Fotografei a cidade lá de cima e de graça; a cidade dividida pelo Rio Danúbio e as pontes unindo-as. Muito romântico... Pensa...

Conhecemos em uma tarde o famoso "Café e Restaurante New York". Esplendoroso! Chiquérrimo, muito grande (vários ambientes), rico, muito iluminado com lustres imensos. Por lá já passaram dezenas de famosos, como o diretor de cinema George Czukor, o cineasta Alexander Korda, o comediante Harold Lloyd, Pelé, etc. e nós, pobres mortais anônimos. Este café existe desde 1894. Vale uma relaxada por lá, para curtir a beleza do ambiente. Apenas por isto, pois a cidade tem muito mais a oferecer.

À noite fomos em um show, destes para turista ver... Estava muito bom. Danças e músicas típicas, muita comida e bebida, os turistas tentando dançar também. Aquela farra! O estilo das músicas lembra músicas ciganas, lindas.

Após o show, já era noite alta e, "alegres", fomos de barco percorrer um pedacinho do Danúbio. O barco não era lá nenhum primor de conforto, mas valeu a majestosa paisagem das luzes das construções às margens, refletindo no rio. Enquanto isto, ouvíamos a música "Danúbio Azul" e tomávamos champagne. Vida que pedi a Deus! Se o mundo tivesse acabado alí, teria valido a pena viver...

Foi assim nossa passagem por Budapeste.

POVOADO DE SANTO ANDRÉ

Saimos de Budapeste, passando por uma pequena cidade, muito antiga nos arredores de Budapeste, chamada Santo André, bem à margem do Danúbio. É rodeada por montanhas. Um ambiente bem pitoresco. Tem fama de ser a aldeia dos artistas húngaros, pois a maioria dos pintores, escultores e atores vive lá.

Fomos a uma feira de artesanato, que se estende pela rua. Interessante. Havia também bancas com muitas variedades de pimentas, algumas totalmente desconhecidas para nós.

De lá, seguimos rumo a República Tcheca - Praga.

Um comentário:

  1. Ah tia Junia, esse mico nem foi mico.. foi mais uma sorte não ter q pagar! E teve bom né?! Devia ser de graça mesmo! hhahahhaha.... E trate de chegar rapidamente nas viagens mais recentes!!

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